Vacinas – o calendário do bebê, a importância e as dúvidas mais comuns

Vacinas são um dos maiores avanços da medicina moderna. Graças a elas, doenças graves que antes tiravam a vida de milhares de crianças hoje são prevenidas com segurança e eficácia.
Mas mesmo assim, muitas mães ainda têm dúvidas (ou até medos) sobre o assunto.

CUIDADOS COM O BEBÊ

5/20/20252 min read

white and green ballpoint pen on brown wooden round table
white and green ballpoint pen on brown wooden round table

Aqui, a gente descomplica o calendário de vacinação, explica o porquê de cada dose e te ajuda a tomar decisões com informação e carinho.

Por que vacinar é tão importante?

Vacinar é uma forma de ensinar o corpo a se proteger. As vacinas estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater vírus e bactérias específicos, muitas vezes antes mesmo de a criança ter contato com eles.

Além disso, quando muita gente se vacina, as chances de surtos e epidemias diminuem — o que protege também quem não pode se vacinar, como recém-nascidos e pessoas imunossuprimidas.

O calendário de vacinas do bebê no primeiro ano

(Fonte: Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria)

Ao nascer:

  • BCG (contra formas graves de tuberculose)

  • Hepatite B (1ª dose)

2 meses:

  • Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B)

  • VIP (pólio injetável)

  • Pneumocócica 10 (1ª dose)

  • Rotavírus (1ª dose)

  • Meningocócica C (1ª dose)

3 meses:

  • Meningocócica B (1ª dose)

4 meses:

  • Pentavalente (2ª dose)

  • VIP (2ª dose)

  • Pneumocócica 10 (2ª dose)

  • Rotavírus (2ª dose)

  • Meningocócica C (2ª dose)

5 meses:

  • Meningocócica B (2ª dose)

6 meses:

  • Pentavalente (3ª dose)

  • VIP (3ª dose)

  • Influenza (1ª dose)

9 meses:

  • Febre amarela (1ª dose)

12 meses:

  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

  • Pneumocócica 10 (reforço)

  • Meningocócica C (reforço)

  • Hepatite A (1ª dose)

Dúvidas comuns (e importantes!):

“Mas é muita vacina, né?”
Sim, são muitas doses, mas cada uma protege contra doenças sérias. O bebê está em fase de construção da imunidade — por isso, o primeiro ano é o mais intenso no calendário.

“Pode dar febre?”
Sim, algumas vacinas podem causar febre baixa, dor local ou irritação. É uma reação comum e passageira. Se tiver dúvidas, fale com o pediatra antes de medicar.

“E se eu atrasar uma vacina?”
Não precisa começar do zero. Vá até o posto ou clínica e reagende as doses. Melhor vacinar atrasado do que não vacinar.

“É seguro aplicar várias no mesmo dia?”
Sim. O SUS e clínicas privadas seguem protocolos seguros aprovados por órgãos como a OMS e a SBP.

Dica de ouro: mantenha a caderneta de vacinação sempre atualizada

Ela é um documento importantíssimo — e vai te acompanhar por muitos anos.
Se possível, faça uma foto da caderneta atualizada e guarde na nuvem.
E lembre-se: vacinar é um ato de amor, proteção e responsabilidade com seu bebê e com o mundo.