Queimei a língua — e foi com gosto!

Tem coisa mais clássica da maternidade do que queimar a língua? Eu dizia que nunca ia dar chupeta. Que meu filho só ia dormir no berço. Que telas? Jamais. E hoje, cá estou eu, escrevendo esse texto com uma mão enquanto balanço o bebê no colo com a outra e deixo um desenho rolando no fundo pra ver se ele cochila mais cinco minutinhos.

PAPO RETO - DE MAMI PRA MAMI

4/23/20251 min read

black and white striped mustache
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A verdade é que a gente idealiza demais antes de viver a parada na real. Na gravidez, então, eu era um manual ambulante de como seria a mãe perfeita que eu sonhava ser. Lia tudo, planejava tudo, tinha opinião sobre tudo. Só não tinha vivido ainda.

Mas a vida real é muito mais caótica e ao mesmo tempo muito mais humana do que qualquer plano. E, olha, isso não é um fracasso. É só vida acontecendo.

Não dei chupeta? Dei. Não ia dormir junto? Dormiu colado em mim por semanas. Ia introduzir legumes coloridos, super orgânicos e criativos? Dei pão com banana amassada porque era o que tinha. E tava tudo bem.

Esse texto aqui é só pra te lembrar que tudo bem mudar de ideia. Tudo bem não ser a mãe que você imaginou. Tudo bem fazer o que funciona pra você, pra sua rotina, pro seu bebê.

A gente queima a língua, sim. E isso não nos faz menos mães — só nos faz mães reais.

Então, se você tá aí, se culpando porque jurou que ia fazer diferente... se acolhe, mami. Porque eu também jurei. E tô aqui, feliz da vida, fazendo o que dá — com muito amor e um tiquinho de culpa, mas aprendendo a deixar ela mais leve.

Observação importante: Não sou médica nem profissional de saúde, viu? Aqui compartilho apenas minha vivência como mãe, com muito carinho, pra que você se sinta menos sozinha nessa jornada.

E você, já queimou sua língua quantas vezes nessa jornada? Conta pra gente.