Quando o positivo não vem

Você tentou um mês. Depois dois. Depois seis. E cada menstruação que chega parece gritar aquilo que você não queria ouvir: ainda não foi dessa vez.

ANTES DA GRAVIDEZ

4/23/20251 min read

person in red and silver bracelet
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Falar sobre fertilidade é urgente, porque o silêncio sobre esse tema pesa — e muito. Então se você tá nessa fase, esse post é pra te acolher, mas também te ajudar com passos concretos.

1. Primeiro, respira: você não está sozinha

É mais comum do que parece: cerca de 15% dos casais enfrentam algum grau de dificuldade pra engravidar. E isso não é culpa sua. Fertilidade é um assunto complexo, e muitas vezes os fatores nem estão sob nosso controle.

2. Quanto tempo é considerado “normal” tentar?

Em geral, recomenda-se buscar ajuda médica se a gravidez não acontecer após:

  • 1 ano de tentativas para mulheres com menos de 35 anos

  • 6 meses de tentativas para mulheres com 35 anos ou mais

E “tentar” aqui significa manter relações sexuais frequentes e sem contracepção, especialmente no período fértil.

3. Procure um especialista em fertilidade

Ginecologistas especializados em reprodução humana são os profissionais indicados pra investigar o que pode estar acontecendo. Eles costumam solicitar exames tanto da mulher quanto do parceiro.

Entre os exames comuns:

  • Ultrassonografia transvaginal

  • Dosagem hormonal

  • Histerossalpingografia (pra avaliar trompas)

  • Espermograma (para o parceiro)

4. Cuidados que você pode tomar desde já
  • Mantenha uma alimentação equilibrada

  • Evite álcool e cigarro

  • Reduza o estresse (eu sei, mais fácil falar que fazer, né?)

  • Pratique atividade física de forma leve e regular

  • Suplementação de ácido fólico pode continuar, com orientação médica

5. Cuide da saúde emocional

Tentar engravidar sem sucesso pode abalar autoestima, relações e o emocional como um todo. Se possível, procure acompanhamento psicológico ou grupos de apoio. Falar ajuda a aliviar a pressão interna.

Importante como sempre:
Esse texto é feito por uma mãe, não por uma médica. É baseado em pesquisa, vivência e empatia — mas não substitui orientação profissional.

E se você estiver lendo isso com o coração apertado: eu te vejo. E tô aqui, mesmo que só em palavras.