O que esperar agora que estou esperando?

Entre a euforia, o medo, as dúvidas e aquele frio na barriga constante, começa uma nova fase da vida. E sim, ela vem com muita pergunta. Então, senta aqui, pega uma água (ou um suco, ou um pão com ovo que você jurava que odiava e agora ama) e vamos conversar.

1. Primeira parada: consulta com obstetra

O ideal é agendar o quanto antes. A primeira consulta geralmente acontece entre 6 e 8 semanas de gestação, quando já é possível ver o embrião na ultrassonografia. Leva os exames que já tiver feito e anota tudo o que quiser perguntar — mesmo que pareça bobo. Não existe dúvida boba aqui, mami.

2. Sintomas do comecinho

Tá se sentindo diferente? Normal. Os primeiros três meses costumam ser os mais desafiadores pra muitas mulheres. Alguns sintomas comuns:

• Enjoos (olá, clássicos!)

• Sono absurdo

• Aversão a cheiros e alimentos

• Oscilações de humor

• Sensibilidade nos seios

• Cólicas leves e sensação de inchaço

Cada corpo reage de um jeito, então o que vale é observar como você está se sentindo e conversar sempre com seu médico.

3. Alimentação e cuidados

Você não precisa (e nem deve) “comer por dois”. O foco agora é qualidade. Prefira alimentos mais naturais, mantenha-se hidratada, e se possível, peça orientação nutricional. O ácido fólico segue firme, e talvez o médico já introduza outras vitaminas.

4. Primeiros exames

A depender do tempo de gestação, o obstetra deve pedir:

• Exames de sangue e urina

• Ultrassonografia transvaginal (pra ver o embrião e batimentos cardíacos)

• Tipagem sanguínea

• Sorologias (toxoplasmose, rubéola, sífilis, HIV, entre outras)

5. Mente também merece cuidado

É comum sentir medo, insegurança, até tristeza. O início da gestação é uma montanha-russa hormonal e emocional. Se puder, converse com outras mães, busque grupos de apoio ou terapia. E lembre: você não precisa estar radiante o tempo todo. Você precisa estar bem cuidada.

Esse espaço é real, mas não é médico
Tudo que você lê aqui vem da minha experiência como mãe e das trocas com outras mulheres. Mas não sou profissional da saúde, tá bem? Nenhuma informação substitui o acompanhamento médico.

Tá pronta pra viver esse começo com mais leveza e apoio? Tô aqui pra isso. Um dia de cada vez.