A potência da mulher – o corpo, a coragem e a força de quem dá conta de tudo

Ela sangra por dias, amamenta com o peito rachado, acorda de hora em hora, cuida do bebê, do lar, do trabalho, do emocional da casa.
Ela carrega um corpo que mudou, um cérebro que pulsa em alerta e uma alma que se reconstrói.

PAPO RETO - DE MAMI PRA MAMI

5/21/20251 min read

woman sitting on brown surface watching at body of water
woman sitting on brown surface watching at body of water

Ela é a mulher que materna. E ela é potência.

A gente dá conta de tudo. Mesmo quando não deveria.

Sim, a gente se vira.
A gente levanta sem dormir, cozinha com o bebê no colo, responde e-mails com um olho no celular e outro no monitor do bebê.
A gente estuda parto, pesquisa sobre vacinas, organiza o enxoval, cuida do vínculo, cuida da casa, cuida de si (quando dá).

Mas vamos deixar claro:
dar conta de tudo não é dom. É necessidade.
É o sistema que empurra.
É a rede que não sustenta.
É a sociedade que delega tudo à mãe e depois a chama de "exagerada" quando ela explode.

Mesmo assim, a gente resiste. Com dor, mas com força.

Porque mesmo sobrecarregada, a gente ainda encontra energia pra brincar.
Mesmo sem tempo, a gente ainda se culpa por não estar mais presente.
Mesmo sozinha, a gente se reinventa.
Mesmo com medo, a gente dá um passo adiante.

Não é sobre perfeição. É sobre coragem.

É impressionante o que uma mulher consegue fazer por um filho.

A gente aprende a tirar leite em banheiro de trabalho.
A gente conversa com o pediatra como se tivesse feito medicina.
A gente vira ativista, nutricionista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional — tudo pela saúde e bem-estar daquele ser.

A gente carrega. No corpo. No colo. No coração.

E mesmo quando tudo pesa... a gente continua.

Porque ser mãe não tem botão de pausa.
Mas tem voz.
E tem força.
E tem outras mulheres pra lembrar que a gente não está sozinha.

Você que tá lendo isso:
Talvez tenha chorado hoje, talvez tenha se sentido fraca.
Mas eu te digo: você é força pura.
Você é base.
Você é potência.